13 março 2007

Golpe na praça


Um malandro que se faz passar por representante de revista visitou escolas de Itabuna e Ilhéus, onde deixou um rastro de prejuízo e conseguiu driblar a polícia.

O esperto é dono de uma lábia fortíssima e fez as diretoras de estabelecimentos de ensino acreditarem que ele vendia espaço publicitário em uma tal Revista Escola. O preço pela divulgação seria R$ 56,00, divididos dois cheques de R$ 28,00.

A quem sugeria pagar em dinheiro, o larápio rejeitava a possibilidade, alegando que o sistema da empresa aceitava apenas pagamento em cheque nominal. O que parecia coisa legítima e honesta, era na verdade a engrenagem do golpe.

Acreditando na honestidade do sujeito, as diretoras entregaram os cheques, preenchidos, obviamente, com a caneta do amigo do alheio. Só que a canetinha tinha uma particularidade: a sua tinta se apagava, permitindo que fossem inseridos novos valores nos cheques.

Uma tradicional escola do bairro da Conceição viu dois cheques de R$ 28,00 se transformarem em ordens de pagamento de R$ 1.400,00. Quando a diretora resolveu denunciar o meliante, ele já estava aprontando em outras redondezas.

Fica o aviso.

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