Vergonha
O dia 12 de setembro nunca mais será o mesmo para o brasileiro que possui o mínimo de senso de ética e moralidade depois do trágico e vergonhoso episódio protagonizado pelo Senado Federal do Brasil.
Mesmo após a enxurrada de denúncias e provas contra o seu presidente, seus pares tiveram o despautério de absolvê-lo, manchando ainda mais a história da câmara alta do Congresso Nacional do Brasil, transformando um dos mais importantes alicerces da democracia brasileira num verdadeiro circo.
Na “casa circense”, os palhaços corporativistas brincam de ser representantes do povo. Malabaristas desavergonhados, jogam para o alto o sentido de honestidade. Ajudantes de picadeiro, seguram a rede com o maior afinco, a fim de não deixar o equilibrista e o cínico maior, Renan Calheiros, não despencar da corda bamba.
Fico a me indagar se não seríamos, nós, os verdadeiros palhaços, que diante de tanta roubalheira e mau caratismo, cruzamos os braços e, no primeiro gol do Flamengo, mostrado na televisão, já esquecemos dos episódios e voltamos a sorrir (alguns a chorar, vale ressaltar!) como se nada tivesse acontecido.
Cadê os caras-pintadas, os movimentos estudantis, jovens que no apogeu da crise política protagonizada pelo então presidente Fernando Collor de Mello, tomaram as ruas das principais cidades do país para exigir o seu impeachment? Será que estariam a receber “mesada” para agir como aquele famoso macaquinho que nada vê, nada fala e nada escuta, diante de tal balbúrdia que se tornou nosso já tão famigerado cenário político?
Diante de tal absurdo, fica cada vez mais latente no Brasil a institucionalização do crime de peculato, ato antijurídico, previsto no art. 312 do Código Penal, cometido por funcionário público contra a administração pública e caracterizado pela apropriação indébita de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, por quem tem a posse em razão do cargo ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio. Crime esse que deveria ser punido com 2 a 12 anos de reclusão, ou seja, cadeia no popular, mas que vem sendo ignorado pelos “nossos representantes”, deputados e senadores.
Mesmo após a enxurrada de denúncias e provas contra o seu presidente, seus pares tiveram o despautério de absolvê-lo, manchando ainda mais a história da câmara alta do Congresso Nacional do Brasil, transformando um dos mais importantes alicerces da democracia brasileira num verdadeiro circo.
Na “casa circense”, os palhaços corporativistas brincam de ser representantes do povo. Malabaristas desavergonhados, jogam para o alto o sentido de honestidade. Ajudantes de picadeiro, seguram a rede com o maior afinco, a fim de não deixar o equilibrista e o cínico maior, Renan Calheiros, não despencar da corda bamba.
Fico a me indagar se não seríamos, nós, os verdadeiros palhaços, que diante de tanta roubalheira e mau caratismo, cruzamos os braços e, no primeiro gol do Flamengo, mostrado na televisão, já esquecemos dos episódios e voltamos a sorrir (alguns a chorar, vale ressaltar!) como se nada tivesse acontecido.
Cadê os caras-pintadas, os movimentos estudantis, jovens que no apogeu da crise política protagonizada pelo então presidente Fernando Collor de Mello, tomaram as ruas das principais cidades do país para exigir o seu impeachment? Será que estariam a receber “mesada” para agir como aquele famoso macaquinho que nada vê, nada fala e nada escuta, diante de tal balbúrdia que se tornou nosso já tão famigerado cenário político?
Diante de tal absurdo, fica cada vez mais latente no Brasil a institucionalização do crime de peculato, ato antijurídico, previsto no art. 312 do Código Penal, cometido por funcionário público contra a administração pública e caracterizado pela apropriação indébita de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, por quem tem a posse em razão do cargo ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio. Crime esse que deveria ser punido com 2 a 12 anos de reclusão, ou seja, cadeia no popular, mas que vem sendo ignorado pelos “nossos representantes”, deputados e senadores.
Fica assim registrado o mais puro e sincero sentimento de indignação de um jovem acadêmico de direito, que vem a cada dia perdendo a crença em relação às instituições democráticas brasileiras e a esperança de um dia viver numa nação livre da ganância de alguns políticos, infelizmente a grande maioria, que infestam esse país com essa praga chamada corrupção.
Hoje, eu acordei com vergonha de ser brasileiro!
Marcos Alpoim é acadêmico de Direito
6 comentários:
Collor de Melo, tão envergonhado sabendo do ia acontecer , tinha tirado licença de 4 meses.
Depois que a juiza envolvida com tráfico de drogas internacional foi promovida.Acredito até em papai noel.ACM estava certo quanto as mimos na eleição para presidente do TJBA. Por isso saiu caro o que Valderico pagou para continuar no cargo.Pelo menos nessa alguem Salci FUFU.
Não estou a defender Renan, mas tudo que aconteceu no senado, nada mais é do que um teatro circense.
José agripino, Artur vigilio, pedindo que a votação fosse aberta? piada né? porque não votaram a favor em 2003, uqnado havia uma emenda a constitucional?
Agora querem posar de paldinos da moralidade?
O Sr agripino, tem um conglomerado de midia permanentemente pendurado em refinaciamentos de bancos publicos...
Todo mundo sabia que ACM tinha uma amante, e nunca fizeram nada.
Então vamos parar com essa hsiteria, montada pela globo, pela veja e etc..e vamos seguir em frente, não podemos ficar perdendo tempo com o que acontece no senado, ja que nas próximas eleições ninguem lembrará disso.
Pior foi o teatro armado para se rasgar um tratado internacional, quando vimos a patetica cena de luciana genro traduzindo a conversa dos pilotos. O que foi aquilo? preocupação em saber o que tinha realmente acontecido? não, apenas uma falta de respeito não só as vitmas, como tambem mostrando que o brasil não é um país serio, que não respeita tratados internacionais.
Porra seu zumba... essas palavras sao suas mesmo ?? rsrsrs
Muito bom..
Zelão Pro Sêo Marco Alpoim:
Qui sastisfação mêo! Da gosto de vê qui nem tudo tá perdido nesse país e qui indá ixiste uma luzinha de candeeiro lá no fundão do poço.
É bom se vê qui nem todos jovens são alienados polititicamente ou se tornaram pelegos dos governos a carregarem bandeiras e gritarem velhos slogans.
Imagino a sua tristeza em não ter com quem dialogar.
Muito bom,o texto,parabens ao rpz.
Ainda existe um pouco de esperança na juventude itabunense.
Postar um comentário