PAC do Cacau vai recuperar sul da Bahia, diz Lula

Da Redação
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O presidente Lula disse hoje, em Salvador, que a economia brasileira está sólida e isso dá ao país condições para discutir novos rumos e recuperar a indústria cacaueira baiana, "um setor extraordinário de uma região extraordinária (o sul da Bahia) deste estado". A afirmação ocorreu durante a inauguração de uma unidade do Cimatec/Senai, na capital baiana, na manhã desta segunda, 29.

Ao lado de personalidades políticas baianas e de boa parte do PIB do estado, o presidente fez deferência especial a Itabuna e ao ex-prefeito Geraldo Simões e destacou que o governo está trabalhando propostas para acabar com a fase do "antibiótico" e recuperar a região.

"A economia está sólida, e a economia estando sólida permite que a gente possa discutir os novos passos. Por exemplo, como recuperar a indústria cacaueira na Bahia, como fazer uma combinação para recuperar um setor extraordinário de uma região extraordinária deste estado que há muito tempo vem sobrevivendo às custas de muito antibiótico? Nós estamos construindo um programa para recuperar (a lavoura e a região)", disse o presidente.

O programa é chamado de PAC do Cacau e poderá ter o seu lançamento antecipado para o próximo mês de novembro. Segundo explicou o presidente no discurso, o Programa será desenvolvido combinando ações que envolvam culturas e regiões que produzem cacau, seringa e dendê.

O PAC do Cacau prevê investimentos de R$ 2 bilhões no sul da Bahia e contempla a diversificação da economia. A proposta acaba por reduzir até a área plantada de cacau, antes de aproximadamente 600 mil hectares.

Pelas discussões até aqui, essa área seria reduzida para 400 mil hectares e recursos seriam aplicados para aumentar a produtividade de cacau por hectare, hoje limitadas a uma média de 20 arrobas (300 quilos) de cacau por hectare. No passado, chegava a 100 arrobas.

O presidente destacou os investimentos no PAC do Cacau após citar em discurso Itabuna e o ex-prefeito e hoje secretário de agricultura do estado, Geraldo Simões. Leia nota abaixo.