13 novembro 2007

Eduardo analisa entrevista de Fernando Gomes

"Fernando Gomes, que ocupou, ocupa espaços na política itabunense, regional, três vezes deputado federal, quatro vezes prefeito, em certo período, certa época manteve relacionamentos amorosos com várias mulheres, casos com várias fêmeas. Conquistas espetaculares, conquistas eletrizantes, conquistas gloriosas, conquistas frustradas. Particularidades armazenadas no coração, cabeça, juízo dele. Particularidades guardadas embaixo do tapete do Poder. Nos próximos parágrafos verificações, anunciações propositadas, reais.

Tancredo Neves, Juscelino Kubitschek, Fernando Henrique Cardoso, Almeida Alcântara, Adhemar de Barros, Fernando Collor, Renan Calheiros, Bernardo Cabral, Vieira de Melo, João Goulart, alguns em um lugar chamado de Eternidade, outros vivíssimos, vivos tiveram relacionamentos, ligações, casos rumorosos, amorosos em suas vidas, foram vítimas de explosivas paixões. Virgindade, santidade, pureza não existe entre os humanos. Intocável é a centelha do prazer, é o mistério do gozo, a dádiva do olhar, a pele, a cor. Da vida até.

Fernando Gomes, ainda prefeito de plantão daqui de Itabuna, entrevistado nas páginas centrais deste DIÁRIO DO SUL, edição do fim de semana. Entrevista com respostas através de um óculos com lentes invertidas, engraçadíssima, divertidíssima, surrealista, pitoresca. Só fez passar impressões equivocadas, análises inexatas que não conferem com as recordações de minha história, com as recordações da própria história brasileira. Prevaleceu exclusivamente na entrevista a competência da jornalista Celina Santos.

Fernando Gomes, com a palavra, bê-a-bá, verbo: “Fico envergonhado pelo que estou vendo na política. Fui deputado federal e em minha época não existia mensalão, sanguessuga, cuecão. Era um Congresso que se respeitava. E hoje vejo um Congresso com tanta gente envolvida em falcatruas. Chegou ao ponto de atingir o próprio presidente do Congresso. Hoje estou com nojo dessa política suja que aí está”. Faltou capacidade de análise.

Fernando Gomes, lembrai-vos, participou de um Congresso envolvido em escândalos, como aquele episódio dos 7 anões do orçamento, com o deputado João Alves com malas com milhões de dólares, pagamento de jetons fantasmas, trenzinho da alegria, mandato de cinco anos para o presidente Sarney, concessões absurdas de rádio e tevê, deputados do centrão beneficiados com dinheiro. A fisiologia prevaleceu no Congresso de Fernando Gomes.

Fernando Gomes, convenientemente vai contando suas memórias: “Fui candidato a prefeito porque tinha dinheiro naquela época e os outros não tinham. Já estavam universitários, no segundo ano, mas cadê o dinheiro para enfrentar uma campanha? Eu tinha porque tinha meus rendimentos, meus negócios. Dinheiro vem para mim na bandeja. Essa semana mesmo ganhei um bocado de dinheiro num negócio que eu fiz”. Ele vendeu a fazenda de Una.

Fernando Gomes, pela primeira vez candidato a prefeito, exatamente em 1975, MDB, financeiramente-economicamente conseguiu contribuições monumentais. Escrevendo de memória. Era secretário de Administração de Oduque, tinha a máquina da Prefeitura, conseguiu dinheiro com: Eustáquio Coelho Lima, Abdala Habib, Augusto Mattos, Carlito Alemão, Tarik Fontes. Fernando Gomes não tinha condições, meios para bancar sozinho sua candidatura.

Fernando Gomes, pela primeira vez candidato a prefeito, partidariamente-politicamente viabilizado por Ney Ferreira, Daniel Gomes, Everaldo Cardoso, Naomar Monteiro, Zenaide Magalhães, Frederico Lima, Nilson Soares, além de ter sido beneficiário-beneficiado pelo instituto da sublegenda. Fernando Gomes perdeu para José Albuquerque Amorim, doutor Amorim, o principal candidato da Arena. Eu tinha 31 anos de idade. Na flor da vida.

Fernando Gomes, aos 68 anos de idade, 34 na política, deveria ter responsabilidades para com a História, quando declara “candidatura mais nunca, a nada”. Há homens públicos desonestos, há íntegros. Lendo a entrevista estou convencido que foi incorreto no atacado. Para encerrar, este soldado raso do jornalismo político tem a obrigação de destacar. É melhor um Congresso com defeitos do que um País sem Congresso. Obviamente".

DIÁRIO DO SUL

2 comentários:

Anônimo disse...

Zelão Pro Sêo Gaguinho:

Liga não Sêo gaguinho. A senilidade atingiu sêo Fernando Gomes de cheio, a ponto do "velhinho" mal conseguir lembrar da sua história política recente. E,Muito menos, das "belas xanas que papou".

KKKKKKKKKKK

Anônimo disse...

Ô seu Pimenta, o velho prefeito de Itabuna, Ferrando Burro,o ex-todo poderoso do Congresso Nacional, que queria separa o sul da Bahia como outro estado da federação, diz que tem muita sorte, que esta semana mesmo ganhou muito dinheiro na venda da faenda de coqueiros em Una.Más será que com toda essa dinheirama o omem vai ter dinheiro suficiente para pagar o Dr.Carlos Burgos, para defender ele em mais de 100 processos que responde na justiça, e ainda vai sobraralgum para pagar oadv. deseu filho Markson Porrada. Seu Resenha quewr é ver essa dinheirama toda livrar seu Ferrando Burro do Carandirú.kakakakak