27 fevereiro 2008

Rua Ariston Caldas

Quase ninguém se lembrou, mas no último dia 20 completou-se um ano da morte do escritor, jornalista e poeta Ariston Caldas. Ele se foi aos 83 anos, vítima de um efisema pulmonar.

Logo após o falecimento de Ariston, a Câmara Municipal, por iniciativa do vereador Luís Sena, aprovou um projeto que altera o nome da Rua Monte Cristo, no Pontalzinho, para Rua Jornalista Ariston Caldas.

O projeto foi sancionado pelo prefeito e virou lei, mas o governo jamais se preocupou em colocar uma placa naquela rua, em homenagem ao velho Ariston. Essa injustiça será reparada amanhã, por iniciativa de familiares e amigos do jornalista.

Está programado para as 17 horas o ato de descerramento da placa, seguido de apresentações de músicos e poetas. À frente da organização, está o compositor, poeta e filósofo Fernando Caldas, sobrinho do jornalista.

3 comentários:

Anônimo disse...

Mais que merecida a homenagem ao Poeta que muito nos declamou:
Na minha lembrança vai ficar a imagem serena do poeta, debruçado na janela, ouvindo Cio da terra de Milton Nascimento e Chico Buarque.
Um homenagem mais que justa, tanto ruaHojpara o poeta, como para a rua que, com certeza, teve seus moradores declamado pelo olhar encantado do poeta, atento ao sutil.

Sou morador da Rua Monte Cristo e só aqui fico sabendo desta homenagem, não conheci o poeta pessoalmente(só através da sua poética que nos simboliza).

Me criei na Rua Monte Cristo(moro a 23 anos) hoje tenho 27 anos e posso dizer esperançoso em dias mais plácidos e inspirados por morar na rua que agora leva o nome do Poeta. Que a poesia do mestre, e a serenidade do olhar debruçado na janela, buscando a essência das coisas nos inspire a ver a vida com mais profundidade.
Sempre fiz questão de passar na porta do poeta, porém minha timidez, aliada a figura mítica daquele ser desfrutando seu tabaco na janela e querendo agarrar o mundo através das palavras, não me encorajou de conhecê-lo pessoalmente. Porém mergulhei em seu livro de prosa, que comprei com o dinheiro que iria ao cinema. Pensei comigo: - Dane-se o cinema aquele ser que me faz lembrar Drumond e Vinícius de Moraes (juntos num só ser), debruçados na janela é mais importante.
Essa cena que via quase todos os dias ao retornar do colégio, para mim, era/é cinema. Seu livro de prosa trouxe-me enredo para aquela visão, e hoje eu moro na Rua Ariston Caldas.

Como faço para adquirir livros de poesia de Ariston Caldas? Só tive acesso na biblioteca municipal


Parabéns a todos pela iniciativa!

Anônimo disse...

Itabuna é uma cidade realmente interessante, enquanto muitos q nada contribuiram para elevar o nome de nossa terra as vezes não recebem nenum tipo de homenagem, outros recebem até homenagens demais pelo pouco ou quase nada q fizeram.
Ainda bem q finalmetne fizeram uma mais q justa homenagem (mesmo q tardia), ao grande e saudoso grapiúna Ariston Caldas

Anônimo disse...

Zelão, Exultante:


Mesmo que modesta diante da grandeza do legado intelectual deixado por Ariston Caldas ( o velho Tom),está não deixa de ser uma bela lembrança.
Quem conheceu e teve a ventura de conviver com Ariston Caldas, sabe e até cultua a certeza de que ele permanece vivo através do seu legado, só que de agora em diante, o nome do poeta e contista Ariston Caldas, deixou as páginas e passa a viver grafado na placa da rua que leva o seu nome, na lápide fria sobre o seu túmulo e no coração de todos nós.