A história, segundo a versão de cada um
Gerson Menezes
publixcriativo@hotmail.com
Na “calúnia Malha Fina” do Jornal A Região do último sábado, Marcel Leal afirma que enlouqueci ao afirmar que “havia feito a campanha de Geraldo Simões para prefeito”. Ao que parece, e no afã de se tornar o “guru” de Geraldo, Marcel trocou as linhas.
No artigo publicado aqui no Pimenta e no Jornal Agora, disse que escrevi o planejamento do marketing da campanha e assessorei Geraldo Simões, e não afirmei ter produzido a campanha. Marcel deveria conhecer a diferença entre planejar o marketing de uma campanha política e produzir as peças da campanha.
Volto aqui a invocar o testemunho do próprio Geraldo; e de Eduardo Barcelos -que acompanhou o petista na primeira reunião, em uma quinta-feira após o carnaval e nas que se seguiram.
Invoco, ainda, o testemunho de João Manoel, que foi o portador da notícia de que não poderiam contratar os nossos serviços por falta de recursos, que foram negados pelo PT. E o próprio João Manoel foi portador de que o projeto era a nossa contribuição à candidatura de Geraldo Simões.
Só faltou mesmo Marcel afirmar que ele também acreditava na vitória de Geraldo, quando o Jornal A Região era a primeira trincheira do “carlismo” aqui na Região Sul e, por conseqüência, formava ao lado de Fernando Gomes na defesa da candidatura de José Oduque.
Talvez seja por “senilidade” ou mesmo por “oportunismo” que Marcel queira, ele sim, distorcer a história. Por desconhecimento dos fatos, Marcel afirma ter sido a Link quem fez, produziu a campanha.
Se tivesse vivenciado os fatos àquela época, saberia que a Link como empresa de propaganda só veio mesmo a existir após a vitória de Geraldo. Na campanha, a Link se resumia a Paulo “Ameba” (excelente redator) e Guerrinha (que aqui foi o câmera-man), auxiliados por Marival Guedes.
Depois da vitória de Geraldo, apareceram vários “analistas políticos” a afirmarem que a vitória de Geraldo se deu na última semana da campanha, quando garantíamos que se daria a um mês do pleito. E não era por “achismo” ou bajulação. Era pelo acompanhamento da evolução das demais campanhas.
O crescimento estava de acordo com tudo o que havíamos planejado nas estratégias de marketing, quando antecipamos que o verdadeiro embate da candidatura considerada vitoriosa de Ubaldo Dantas se daria não com Oduque, mas com Fernando Gomes.
Desde lá, previa que Fernando utilizaria o palanque de Oduque para lançar-se candidato a deputado federal, utilizando-se das suas próprias formas de fazer política.
Não me vejo como tendo escrito a história. Mas me vejo como parte dela.
Gerson Menezes é publicitário
3 comentários:
Gerson e Marcel estão se referindo a qual das campanhas do PT?
A primeira, em 1992, ou a segunda, de 2000?
Se for em relação à primeira, é preciso se informar com Ederivaldo benedito, Iruman Contreiras, Silvio Roberto, Marival Guedes – os "marketeiros" da época.
O Gerson tá maluco. Se perdeu no tempo e no espaço. E como conseuqencia de sua maluquice quer porque quer fazer um paralelo entre a atual candidatura morta de Adervan com a de Geraldo em 92. Sabe-se lá o que há´por trás disso!! Ou o homem enlouqueceu de vez ou tá mamamndo muito prá sair assim como um kamikase. Vai omar um Lexotan ô doidão.
E onde fica Emanoel Requião, com seu rabo de cavalo e uma câmera na mão para fazer os takes dos vídeos da campanha de Geraldo Simões em 1992? Quem tiver dúvida que consulte o livro de registro do JG Hotel onde o então deputado estadual deu carteirada e tudo para não pagar a conta.
Ô Gérson, você nada sabe, meu nego. Peça desculpas e saia de fininho. Aliás deixa de ficar contando lorotas em vez de estórias da carochinha.
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