Jabes responde a 33 ações no Ministério Público
Do Ministério Público Estadual (MPE)
Aline D'Eça
O ex-prefeito de Ilhéus, Jabes de Souza Ribeiro, é alvo de mais uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa. Das 33 ações ajuizadas contra ele pelo Ministério Público estadual, em face de irregularidades cometidas enquanto esteve à frente da Prefeitura de Ilhéus, no período de 1996 a 2004, esta é a 12ª que tem como objeto contratações irregulares, realizadas sem concurso público.
De acordo com a promotora de Justiça Karina Cherubini, autora das ações, cerca de 700 servidores foram contratados sem concurso. A partir de reclamações trabalhistas encaminhadas ao Ministério Público, também foi constatado que o Município de Ilhéus deixou de recolher as verbas referentes ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos servidores no período de 1999 a 2006, o que levou o a representante do MP a ajuizar, no final de 2007, uma ação civil pública contra Jabes. A dívida acumulada chegava a mais de R$ 15 milhões.
“A quase totalidade da dívida resultou de conduta omissiva de Jabes Ribeiro, quando gestor municipal de Ilhéus, posto que o débito tem como marco inicial o mês de janeiro de 1999, enquanto o demandado exerceu mandato político como prefeito de 1996 a 2000 e de 2000 a 2004”, explica Karina Cherubini.
Ainda segundo a promotora de Justiça, a dívida confessada à Caixa Econômica Federal, oriunda da omissão do ex-prefeito, foi dividida em 150 parcelas mensais pelo seu sucessor, impactando negativamente o erário municipal, até o ano de 2017, com o valor mensal de R$ 105.211,13.
Por esta razão, Jabes Ribeiro é acusado de deixar de cumprir ato de ofício, consistente em determinar o recolhimento da contribuição ao FGTS, e de causar lesão ao erário, ao onerar os cofres públicos municipais. O ex-prefeito, em face das ações movidas pelo MP, teve a quebra de sigilo bancário e fiscal e a indisponibilidade dos bens decretadas pela Justiça.
Repasse irregular de verbas
Os desmandos de Jabes Ribeiro não se limitaram só a contratações irregulares e à falta de recolhimento do FGTS dos servidores. Ele também é alvo de duas ações civis públicas por ato de improbidade, ajuizadas em março de 2006 e novembro de 2007, devido a repasses irregulares de duodécimos à Câmara de Vereadores de Ilhéus.
Em 2002, o ex-prefeito repassou a verba em valor maior do que o estabelecido pela Constituição Federal, e os valores registrados de forma mensal pelo Poder Executivo não coincidem com os recebidos pelo Legislativo. Segundo Karina, o demandado deveria repassar R$ 3.360.772,97, mas repassou a mais R$ 11.619,35, cometendo crime de responsabilidade.
Já em 2004, o Município deixou de repassar à Câmara a importância de R$ 161.927,98, correspondente aos duodécimos do mês de dezembro daquele ano. Em justificativa ao MP, Jabes alegou ter constatado que o Poder Executivo estava honrando dívidas da Câmara de Vereadores junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), argumento negado pelo Legislativo.
Dispensa indevida de licitação
O ex-prefeito de Ilhéus também é alvo de uma ação civil pública em que é acusado de ter contratado, no ano de 2004, serviços de fotocópias por preço superior ao concedido ao cidadão comum, fracionando as despesas para fugir da modalidade de licitação.
Explica a promotora de Justiça Karina Cherubini que o limite previsto pela Constituição Estadual para a dispensa de licitação é de R$ 5.600, mas, somente no mês de novembro de 2004, o Município de Ilhéus contratou em prestação de serviços de fotocópias, de forma indevida, o montante de R$ 10.305,60.
8 comentários:
Jabes, Valderico e agora Newton, que também já está fazendo das suas. Ilhéus não aguenta.
Esqueceu o prefeito anterior AOR, que também tem processos.
Pimenta:
Por estas razões, que por mais que o Sr. Jabes anuncie; nunca, mas nunquinha mesmo, o Governador Jaques Wagner vai colocar este Senhor no seu governo.
Atônito
Nenhuma das ações são consistentes. Elas estão sendo defendidas tim-tim-por-tim-tim. Coisas absurdas estão sendo consideradas como ilegalidades. Por exemplo: em um ano a prefeitura pagou a mais para a Câmara 11 mil reais (se é que os cálculos do Ministério Público está certo), e no outro ano pagou A MENOS 106 mil reais!!! Onde está a ilegalidade? Nós só saberemos se é perseguição ou não de Dra. Karina, quando ela começar a entrar com as ações contra Valderico. Se com Jabes são 33, com Valderico serão mais de 300!
E ainda dizem que o povo de Ilhéus quer o retorno de Jabes. Chega de desmandos. Newton está certo, não se entregando aos políticos profissionais. O trabalho dele apesar de pequeno, ainda, deve está incomodando muita gente.
olha eu so acho que esse tal Carlos Augusto, com certeza faz parte da quadrilia de JR, pq ele tomar as dores assim, e fazer um questionamento com a promotora Karina sendo ela sitaria esse tal, melhor vagabundo como esse e tratado como elemento, termo esse usado pela justiça criminal.....
NO PAÍS DEMOCRÁTICO QUE VIVEMOS O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL E ESTADUAL TEM FEITO UM PAPEL IMPORTANTISSÍMO SALVAGUARDANDO O ERÁRIO PÚBLICO DOS LALAUS,CELSOS PITA,GAUTAMAS,VALDERICOS,JABES,MENSALEIROS,SANGUESSUGUAS,ALOPRADOS,CARTÕES CORPORATIVOS, E BOTOX DE MARISA... É LAMENTÁVEL... JUSTIÇA PRA QUE TE QUERO!!! CADEIA NELES!!!RESSARCIMENTO JÁ!!!
Rapaz Jabes liderando pesquisa e vcs tricotando aiai. Só estão almentando seu credito com matérias e depoimentos que não vai a lugar nenhum, Mesmo com tudo isso que esta escrito e não comprovado Jabes ainda é o melhor para Ilhéus.
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