14 fevereiro 2008

Queimadas destróem remanescentes em Ilhéus

A denúncia é do jornalista, ambientalista e blogueiro Paulo Paiva: remanescentes de mata atântica na área urbana de Ilhéus estão desaparecendo, atingidos em queimadas criminosas para dar lugar a especulações imobiliárias. Em seu blog Acorda Meu Povo, Paiva lista diversos pontos da cidade atingidos pela prática criminosa da queimada.

Algumas queimadas surgem em locais onde a prefeitura realiza roçagem, notadamente encostas. A complementação do serviço vem com a "queima, sem açeiro ou preocupação com a vegetação, pela própria comunidade". Na sua preocupação com o meio ambiente, Paiva enumera 15 trechos isolados de áreas verdes que praticamente foram extintos, a exemplo dos altos do Pacheco, Conquista e Amparo.

Segundo o jornalista, estas regiões representam menos de 2% de área verde remanescente poupada no município. "Ainda que raros, esses pequenos bolsões verdes cumprem um importante papel ambiental, como auxiliadores da drenagem pluvial, estabilizadores de solo, melhoria do micro-clima dos bairros e da paisagem, além de favorecer a fauna silvestre e um ambiente urbano mais ameno".

Queimada na encosta da Avenida
Canavieiras, no centro de Ilhéus















Clique (aqui) para conferir mais cenas de destruição de remanescentes da mata atlântica em Ilhéus.

3 comentários:

Anônimo disse...

Colé, véi! Isso não é mata, é bambu queimado...kkkkkkkkk

Anônimo disse...

Ô pesquisador, vá caçar borboletas azuis.Me traga um refresco de maracujá!

Anônimo disse...

A foto aqui, realmente não é mata; na reportagem original voce vai poder constatar árvores nativas que vem sendo queimadas. De qualquer forma, é encosta, terreno público, e será melhor para o ambiente, para a drenagem das águas, para a contenção das encostas e para a paisagem da canavieiras que o fogo pare já, nas encostas de Ilhéus, na Ilhéus Itacaré, e até mesmo na nossa agricultura.

Trantamos disto no nosso Fórum, essas são minhas borboletas e o que me acalma é ver o sul da Bahia
encontrar um caminho seguro de desenvolvimento.

Paulo Paiva